Ode a um inseto

Poema feito em homenagem ao pequenino inseto que pousou sobre o pratinho de tinta, agora há pouco:

Era pequeno, inseto voador
de asinhas minúsculas.
Descobriu as mais belas
e colossais paisagens.
Pousou na tinta
ainda úmida sob o prato:
Morreu, colorido.

As sementes dos desejos

Tenho em mim um espírito fértil. Fosse capaz de gritar, proliferariam os mais belos frutos das árvores mais abastadas do Universo. Meu espírito é fértil: a terra que me sustenta é minha consciência, plural e colorida, ondas sonoras de alegrias Afrotropicais. A terra que me sustenta não possui base, pois sua sustentação é a própria consciência de infinitude.

Ser um espírito sem rumo a descobrir e compreender para si novas percepções de sentir, de modo a tornar-se, cada dia, único.

Sobre a Consciência

Será que somos os únicos a dispor de uma consciência hiper desenvolvida porque ainda não estamos em um nível tecnológico realmente relevante que nos permita observar e estudar a consciência (hiper desenvolvida, talvez?) de outras espécies?

Ou será que desenvolvemos essa mesma tecnologia que nos posiciona à frente das outras espécies para que nos sintamos "engradecidos" psicologicamente falando e, assim, num ápice megalomaníaco, sintamos que na realidade possuímos uma consciência relevantemente inferior às demais espécies?