Quando era criança eu adorava escrever. Passei diversas tardes durante os finais de semana escrevendo na velha máquina de datilografar do meu avô. Eu adorava escrever naquela máquina: adorava o barulho das teclas pesadas batendo no papel e registrando minhas histórias, sempre surreais e dramáticas - especialmente quando o rolo de fita preto e vermelho era novo, porque o cheiro era forte. Por sinal, cheiro melhor que este só mesmo o de livro novo.