Eu estou alguém

Eu estou alguém. Na beira da possibilidades, esquinando um futuro de vida.
Eu estou alguém entre o acaso e o palpável, na epiderme do meu campo tátil.
Renovada, reciclada, refeita. Meu rarefeito efêmero, outrora, pôs-se feito de raridades. Hoje é ocaso.
Eu estou alguém de fero instinto. Andarilha sobre o caminho que se faz a medida em que eu faço o caminho.
E caminho. Mais um pouco.

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